Serão destinados à construção de novas granjas de frango de corte e de matrizes
A Seara, da JBS, anunciou aportes que chegam a R$ 475 milhões para ampliar as operações na produção de aves no Paraná. A maior parte dos recursos, R$ 300 milhões, virá do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Agronegócio (FIDC Paraná II), no valor de R$ 300 milhões, estruturado em parceria com a Fomento Paraná, instituição financeira do governo estadual.
O patrimônio total do fundo é de R$ 300 milhões, sendo R$ 60 milhões aportados pela Fomento Paraná e R$ 240 milhões pela Seara.
Do montante de R$ 300 milhões, R$ 240 milhões serão destinados à construção de novas granjas de frango de corte e de matrizes por produtores integrados da Seara. Os R$ 60 milhões restantes financiarão parte da construção de uma granja de avós da Seara.
Em comunicado, a JBS informou que a gestão do fundo é de responsabilidade da Suno Gestora de Recursos e o modelo segue o formato do FIDC Agro Paraná, que tem a Fomento Paraná como cotista sênior. O prazo é de dez anos, com carência de 24 meses e taxas de juros ao produtor em torno de 9% ao ano, em linha com o Plano Safra. Com a entrada da Seara como cotista subordinada do FIDC, serão liberados R$ 240 milhões em créditos acumulados de ICMS.
“Esses novos investimentos reforçam o modelo virtuoso de desenvolvimento da integração. Ao garantir que o destino certo para a produção, estimula o produtor rural a investir, gerando prosperidade nas regiões onde atuamos. Estamos promovendo desenvolvimento econômico, oportunidades de renda e qualidade de vida para milhares de famílias do Estado”, afirmou, em nota, Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
A Seara também anunciou investimento de R$ 175 milhões por meio do programa Rota do Progresso, no município de Cerro Azul (PR). O valor será aplicado na construção de um complexo de granjas de avós, destinado à produção de matrizes que irão suprir integralmente a demanda da Seara no Estado. Em contrapartida a esse investimento, o governo do Paraná liberará R$ 175 milhões em créditos acumulados de ICMS.
Fonte: Globo Rural

